Na Sessão Ordinária de ontem (18), os médicos obstetras da Irmandade da Santa Misericórdia e da Prefeitura entregaram um documento à Câmara Municipal informando que desde, o dia 17, os atendimentos estão limitados apenas aos casos de extrema urgência.
Os profissionais solicitam providências sobre a melhoria de salário, uma vez que há defasagem em relação à remuneração das outras especialidades.
- Faz-se necessário ressaltar que temos, no período referente aos plantões, uma sobrecarga de trabalho que se justifica pelo fato de que procedemos, na Maternidade, a atendimentos ambulatoriais que deveriam ser realizados no Posto de Saúde por especialistas e não por enfermeiros ou clínicos da saúde da família -, diz o documento, que foi encaminhado ainda para à FuSar, 166ª DP, Conselho Regional de Medicina, Ministério Público, OAB, Direção Técnica da ISMAR/HCMV, Gabinete do Prefeito, ao Comandante do Corpo de Bombeiros e à Comissão de Saúde.
COMISSÃO DE SAÚDE
O presidente da comissão, vereador Dr. Ilson Peixoto, assim que recebeu a correspondência, convocou uma reunião para a próxima quinta-feira, 25, às 13h30, no Plenário da Câmara, para discutir o assunto.
- Vemos tantos cargos comissionados sendo criados pelo Prefeito, como na recém criada Secretaria de Pesca, e a saúde continua um caos. Estamos sem médicos. Os que aqui atuam reclamam dos baixos salários, das péssimas instalações, falta de equipamentos, materiais, de exames complementares, dentre outros problemas, ameaçando paralisar suas atividades até que o senhor Prefeito se manifeste -, ressaltou o parlamentar.
Estava marcada também para quinta uma reunião entre o Prefeito e a comissão dos profissionais que reivindicam adequação de nível, conforme acordado na última campanha salarial. Reunião que não ocorreu.
- Os profissionais de níveis superior e médio ainda esperam a adequação. Pretendemos com a reunião da comissão viabilizar as soluções destes e outros problemas da saúde, que está beirando a calamidade -, enfatizou Dr. Ilson.
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