A
Comissão de Saúde, através de seu presidente, o vereador Dr. Ilson Peixoto,
realizou na noite desta quarta-feira, 20 de junho, no Plenário da Câmara
Municipal, uma reunião especial sobre “política de medicamentos”.
A
reunião contou com a participação de farmacêuticos e demais profissionais da
saúde, além da professora Tânia Maria, da Universidade Unigranrio, do
vice-presidente do Conselho Regional de Farmárcia do Estado do Rio de Janeiro,
Francisco Cláudio Melo e do Superintendente de Atenção Básica da FuSar, Tarcísio
Reis. Alunas do Colégio Estadual Roberto Montenegro, da Praia Brava, e a
professora Mariama Rodrigues, também marcaram presença.
Dr.
Ilson Peixoto ressaltou que a discussão da política de medicamentos envolve o
interesse direto da população, uma vez que trata de saúde, vidas e recursos
financeiros.
-
Medicamentos oferecem riscos quando usados de forma irracional e a falta de
acesso pode prejudicar quem precisa de tratamento. Assim, devemos lutar para
garantir o acesso a todos que precisam ou que venham precisar de especialidades
farmacêuticas, de forma segura, sem desperdício e prejuízo aos cofres públicos
e, podemos dizer, na dose certa -, ressaltou o vereador Dr. Ilson Peixoto.
De
acordo com Francisco Melo, é necessário que a pessoa certa esteja no lugar
certo, para que haja uma boa política de medicamentos.
-
Temos visto que o uso errôneo de medicamentos tem causado morte e desperdícios.
Para que isso seja evitado, é necessário que a pessoa certa esteja no lugar
certo, sendo o profissional farmacêutico devidamente valorizado -, afirmou o
representante do CRF-RJ.
A
professora Tânia Maria, que também é membro do Conselho de Farmácia, destacou a
importância da criação de uma comissão envolvendo médicos e farmacêuticos para
a melhor racionalização dos medicamentos nos municípios.
-
A gente tem verdadeiro fascínio por medicamentos. Se começarmos a investir,
toda a população ganhará -, ressaltou a professora.
Para
o farmacêutico Fábio Arcênio, não basta despejar os medicamentos na rede, é
necessário orientação, mudança da visão que se tem do profissional de farmácia.
-
Existe uma legislação farmacêutica, mas esta é cheia de lacunas, sendo de
difícil implementação no setor público. Angra dos Reis pode avançar muito em
sua política de medicamentos -, salientou Arcênio.
A
estudante do Roberto Montenegro, Laís Schueler,
provocou aos presentes sobre a possibilidade de farmacêuticos irem às escolas para
orientar os alunos.
A
ideia foi aceita pelos representantes do Conselho Regional de Farmácia, que
através de uma parceria com instituições de ensino superior, disseram poder
fazer uma espécie de ação social em Angra dos Reis.
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