quinta-feira, 21 de junho de 2012

Política de Medicamentos em pauta


A Comissão de Saúde, através de seu presidente, o vereador Dr. Ilson Peixoto, realizou na noite desta quarta-feira, 20 de junho, no Plenário da Câmara Municipal, uma reunião especial sobre “política de medicamentos”.
A reunião contou com a participação de farmacêuticos e demais profissionais da saúde, além da professora Tânia Maria, da Universidade Unigranrio, do vice-presidente do Conselho Regional de Farmárcia do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Cláudio Melo e do Superintendente de Atenção Básica da FuSar, Tarcísio Reis. Alunas do Colégio Estadual Roberto Montenegro, da Praia Brava, e a professora Mariama Rodrigues, também marcaram presença.
Dr. Ilson Peixoto ressaltou que a discussão da política de medicamentos envolve o interesse direto da população, uma vez que trata de saúde, vidas e recursos financeiros.
- Medicamentos oferecem riscos quando usados de forma irracional e a falta de acesso pode prejudicar quem precisa de tratamento. Assim, devemos lutar para garantir o acesso a todos que precisam ou que venham precisar de especialidades farmacêuticas, de forma segura, sem desperdício e prejuízo aos cofres públicos e, podemos dizer, na dose certa -, ressaltou o vereador Dr. Ilson Peixoto.
De acordo com Francisco Melo, é necessário que a pessoa certa esteja no lugar certo, para que haja uma boa política de medicamentos.
- Temos visto que o uso errôneo de medicamentos tem causado morte e desperdícios. Para que isso seja evitado, é necessário que a pessoa certa esteja no lugar certo, sendo o profissional farmacêutico devidamente valorizado -, afirmou o representante do CRF-RJ.
A professora Tânia Maria, que também é membro do Conselho de Farmácia, destacou a importância da criação de uma comissão envolvendo médicos e farmacêuticos para a melhor racionalização dos medicamentos nos municípios.
- A gente tem verdadeiro fascínio por medicamentos. Se começarmos a investir, toda a população ganhará -, ressaltou a professora.
Para o farmacêutico Fábio Arcênio, não basta despejar os medicamentos na rede, é necessário orientação, mudança da visão que se tem do profissional de farmácia.
- Existe uma legislação farmacêutica, mas esta é cheia de lacunas, sendo de difícil implementação no setor público. Angra dos Reis pode avançar muito em sua política de medicamentos -, salientou Arcênio.
A estudante do Roberto Montenegro, Laís Schueler, provocou aos presentes sobre a possibilidade de farmacêuticos irem às escolas para orientar os alunos.
A ideia foi aceita pelos representantes do Conselho Regional de Farmácia, que através de uma parceria com instituições de ensino superior, disseram poder fazer uma espécie de ação social em Angra dos Reis.

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