- Vice liderança do PT na Mesa Diretora da Câmara:
“Temos que, antes de julgar, avaliar os indicadores de resultado. Os grandes debates internos da Casa começaram a ser feitos: Plano de Cargos e Salários, concurso público, um site que permite maior interação com a população, entre outros. Se continuar com este progresso, aí sim poderemos subjugar a união de parlamentares de vários partidos”.
- Prisão de Vilma dos Santos
“Se houve ou não quebra do decoro parlamentar, era um assunto para se ter discutido antes. Os vereadores estavam numa baixa alta estima danada. A Câmara é muito presidencialista, quase autocrática. Tudo fica centralizado na mão do presidente. Não sou ingênuo, mas nós, vereadores, não ficamos sabendo de muitas coisas que acontecem na Casa. A Lei Orgânica vai tentar mexer nisso”.
- Aumento do número de vereadores:
“Sou contra o aumento do número de vereadores. Temos que manter os 12. Precisamos dar uma resposta à população. Queremos uma Câmara enxuta e não pessoas para fazer politicagem”.
- Comissão de Revisão da Lei Orgânica
“O primeiro passo da Comissão será a leitura da Lei. Depois, promoveremos debates da Casa. Vamos ainda escutar a população, para manter uma coerência interna e externa. Tudo será sintetizado e, com uma linguagem de fácil acesso, divulgado na mídia”.
- Relação Prefeitura e Câmara
“A prefeitura tem uma relação totalmente equivocada com a Câmara. Ela acha que tendo a maioria dos vereadores pode empurrar a seco o que quer. Um exemplo disso foram dois processos que enviou à Casa na última semana. Um transformando a Secretaria de Defesa Civil em autarquia e a criação de cargos na administração do transporte. A prefeitura não discute com os vereadores, tem medo da transparência. Os próprios vereadores da situação não sabem argumentar a favor do governo, porque não tem tempo hábil para estudar as mensagens”.
- Emenda a Lei Orçamentária
“90% das mortes violentas do nosso município advém do tráfico de drogas. Entendo que para reverter esta situação deveríamos investir mais no esporte, na cultura, dar alternativas aos jovens do nosso município. Para se ter uma ideia, o Conselho Municipal de Entorpecentes recebeu verba de 40 mil para trabalhar projetos. Isso é nada para uma prefeitura com orçamento de R$ 750 milhões”.
- Transporte Público
“Não existe transporte alternativo, pode haver transporte complementar. Pensamos que o estudo da Cope ia mostrar se havia ou não espaço para este tipo de transporte como, por exemplo, o mototaxi do Centro para os morros. Estudaram apenas o itinerário dos ônibus”.
- Pré-sal
“Realizamos vários eventos na Câmara para discutir o assunto, através da Comissão Temporária Especial de Acompanhamento e Estudos do Pré-sal. Apresentei o relatório das atividades e propus que a Secretaria de Atividades Econômicas criasse uma área para continuar a discussão do Pré-sal”.
- O que esperar do Ministro Luiz Sérgio
“Que ele compareça o máximo possível a nossa cidade e que possa ajudar o nosso município. Mas, para isso, os técnicos da prefeitura têm que saber fazer os projetos exigidos pelo Tribunal de Contas. A Caixa também tem que ser mais atuante aqui”.
- Consórcios Intermunicipais
“Fiquei sabendo que já está chegando a Angra o lixo de Paraty. Vou ao lixão averiguar isso. O grande problema é que estas coisas são feitas sem discussões, inclusive o Consórcio Intermunicipal de Saúde”.
- União PT/PMDB
“Que eu saiba não há acordo. Temos que discutir o que é melhor para a cidade. Levantar os pontos em comuns entre as forças políticas. As diferenças a gente já sabe. Na Câmara precisou uma presidente ser presa para se buscar consenso na diferença. Na ocasião da tragédia de 2010 o prefeito já podia ter discutido isso com os vereadores, não apenas ter enviado mensagens à Câmara”.
- Apresentação de Metas
“Na posse, o prefeito deveria falar de metas, dar números, quantificar ações, não apenas ficar nas diretrizes. Na LO você pode obrigar o prefeito a não falar abobrinhas”.
- Mensagem Final
“Espero que a comunidade volte a acreditar no legislativo. Hoje as rádios piratas e os blogs assumiram a função antes desempenhada pelos presidentes de associações de moradores independentes. A Assessoria de Comunicação da Câmara tem a função de estreitar a relação da Casa com a população e dar voz àqueles que acreditam na seriedade das políticas públicas”.
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