quarta-feira, 5 de maio de 2010

Casas do Programa de Habitação Popular, implantado no Parque Mambucaba, apresentam problemas estruturais




Passados apenas quatro anos da construção das casas do Programa de Habitação Popular, na Rua 12 do Parque Mambucaba, as edificações já apresentam problemas estruturais. Rachaduras e enchentes estão entre as adversidades enfrentadas pela população, que mora em área de risco e não possui registro de seus imóveis.

Elaborado pelo ex-prefeito Fernando Jordão, o “grandioso projeto” tinha o objetivo de dar moradias dignas às famílias que viviam em área de risco. Entretanto, as casas destes cidadãos foram construídas em locais de difícil acesso, em ruas sem aterramento adequado e que alagam constantemente.


A equipe do vereador Dr. Ilson Peixoto esteve no local ouvindo as reivindicações dos moradores, que também denunciou o fato da da rua não ter sido aterrada corretamente. Tanto que as simples passagem do caminhão de lixo no local faz as casas tremerem – o que, inclusive, causou rachaduras em muitas delas.Na enchente que assolou o bairro na virada do ano, as 30 unidades que ficam na Rua José de Andrade sofreram com alagamento. As águas da chuva e do Rio Mambucaba invadiram as moradias, colocando em risco a segurança dos moradores, que perderam móveis e objetos.


As famílias reclamam também que, passados quatro anos da entrega das casas, elas ainda não possuem o registro dos imóveis.

- Minha casa tem rachaduras e sérios problemas de infiltração e rachaduras. Depois de muito reclamar consegui que a Prefeitura reformasse minha casa, mas durante as obras retiraram o forro do teto. Na época disseram que ele seria recoloco pela Secretaria de Habitação, mas isso não aconteceu até hoje – denunciou Getúlio Oliveira Moraes Filho, morador do local.A moradora Francisca Oliveira alerta para outro problema, a instabilidade do terreno, que antes da construção das casas era um manguezal.


- Este aterro foi tão mal feito que basta o caminhão de lixo passar na rua para tudo tremer. Estas casas deveriam ser sinônimo de segurança e bem-estar. Elas eram a promessa de um sonho antigo, mas não oferecem estabilidade às nossas família. Mais uma vez estamos desamparados. Só que agora foi a própria Prefeitura que nos colocou nesta situação - desabafou Francisca.

2 comentários:

Silas Gonçalves Lima disse...

Com relação ao comentário sobre as casas populares, gostaria de esclarecer alguns pontos relevantes, os quais não foram citados na matéria:
1. Todas as casas foram construídas em locais de fácil acesso, com ruas pavimentadas e rede de drenagem.
2. É público e notório que a enchente ocorrida no dia 01/01/2010, não atingiu somente os locais das casas populares, foi uma situação atípica que infelizmente afetou todo o município.
3. O problema de vibração no solo,(quando passam veículos pesados) acontece em todas as ruas do Parque Mambucaba, pois é devido ao tipo de solo existente no bairro, constituído basicamente de areia.
4. A pessoa citada na matéria, teve total ajuda da Prefeitura na reforma de sua casa, e no período da reforma, foi concedido ao mesmo o aluguel social. O forro não foi ainda colocado pelo fato de que o material antigo era de gesso e a Prefeitura não trabalha mais com este tipo de forro e terá que ser substituído por outro material sob responsabilidade da Secretaria de Habitação, mas isso não foi impedimento para a ocupação digna do imóvel.
5. É bom ressaltar que a Prefeitura de Angra dos Reis é a única no estado que construiu casas e deu à população sem qualquer custo, isso demonstra o cuidado, o respeito e a responsabilidade social dos nossos governantes para com as famílias necessitadas.
Sem mais para o momento,
Atenciosamente.
Silas Gonçalves Lima - Subprefeito da Região Sul

Anônimo disse...

Vereador Ilson Peixoto,

Nós moradores do Morro da Carioca e do Centro queremos saber se o senhor vai nos ajudar a conseguir esse relatório GEO RIO/DEP n° 16/2003.

http://transparenciaangra.blogspot.com/2010/05/cortina-de-fumaca-sobre-os-culpados.html

Se tiver coragem e disposição para nos ajudar diga na tribuna e aí lhe procuraremos em seu gabinete.

Precisamos de ajuda e não de cortina de fumaça.