segunda-feira, 29 de março de 2010

Angra receberá 1,3 milhões em investimentos do PAC nas cidades históricas

Na quinta-feira, 18 de março, às 16 horas, em cerimônia realizada no Palácio Guanabara, no Rio, foi assinado o termo de compromisso de lançamento das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Cidades Históricas, que prevê investimentos do governo federal na recuperação e restauração de imóveis tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em várias cidades brasileiras, e Angra dos Reis está entre elas. O evento contou com a presença do governador Sergio Cabral e dos prefeitos das cidades que foram contempladas pelo convenio. Angra receberá aproximadamente 1,3 milhões em investimentos.

Cerca de 30 cidades do estado do Rio de Janeiro se inscreveram para o programa, mas 15 tiveram seus projetos aprovados e receberão investimentos para restaurações, ampliação de obras de infraestrutura e valorização dos acervos históricos. Além de Angra dos Reis, receberão recursos do PAC Cidades Históricas, Rio de Janeiro, Duas Barras, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Mangaratiba, Paraty, Petrópolis, Quatis, Quissamã, Rio Claro, Santa Maria Madalena, São Pedro D´Aldeia e Vassouras.

As obras já começam esse ano e Angra investirá inicialmente nos projetos de acondicionamento do acervo do Museu de Arte Sacra, recuperação e restauro das Igrejas Santa Luzia, Bonfim e Nossa Senhora do Rosário de Mambucaba, um projeto de revitalização e requalificação urbanística para a Vila Histórica de Mambucaba e a formatação do trabalho de arqueologia no Convento São Bernardino de Sena.

O PAC das Cidades Históricas atuará em 173 cidades, de todos os estados da federação, com uma meta de investimentos iniciais de cerca de R$ 250 milhões por ano, e o principal objetivo é posicionar o patrimônio cultural como eixo indutor e estruturante, valorizando a cultura, estimulando o turismo e promovendo o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos.

Fonte: Jornal Diário do Vale. Março de 2010.

Um comentário:

FERNANDO MIGUEL disse...

Cabe lembrar que se o município tivesse uma gerência de Patrimônio Histórico capacitada e qualificada ANgra receberia muito mais. Hj esta gerência tem 7 cargos em comissão e nenhum deles tem formação alguma na área, arquiteto então, nem pensar. Seus salários são dinheiro público jogado fora. Essa verba inicial contemplará em sua grande maioria a elaboração de projetos e estudos, o que já poderia estar sendo feito. Má gestão gera atrazo. Ninguém faz nada para consertar essa situação.