sábado, 9 de maio de 2009

Dr.Ilson Peixoto acompanha Carlos Minc e Inês Pandeló em Lídice

O Vice presidente da Comissão permanente de Meio Ambiente da Câmara de Angra dos Reis, Dr.Ilson Peixoto(PT), acompanha nesta segunda-feira, dia 11, a visita do ministro do Ambiente, Carlos Minc (PT),e da Deputada Estadual Inês Pandeló(PT) ao distrito de Lídice, em Rio Claro.

Na oportunidade, o ministro fará o lançamento do programa Produtores de Água e Floresta voltado a valorização de proprietários rurais para a manutenção das matas e áreas recuperadas.

O evento terá ainda a presença da secretária de Estado de Ambiente, Marilene Ramos, do presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins, do prefeito do município, Raul Machado, do vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, do governador Sérgio Cabral, além de representantes do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Guandu, The Nature Conservancy e Instituto Terra de Preservação Ambiental.

PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA
O programa consiste no pagamento pelos serviços ambientais – no caso proteção e produção de recursos hídricos – providos pelos proprietários rurais da região, que passam a ser denominados Produtores de Água e Floresta. Parte dos recursos para o pagamento é proveniente dos grandes usuários de água da Bacia Hidrográfica do rio Guandu, coletado pelo Comitê da bacia. Durante o evento será efetuado o pagamento aos 18 primeiros proprietários rurais que já aderiram ao projeto.

A área piloto do programa tem aproximadamente 5 mil hectares e está localizada na micro-bacia do Rio das Pedras, situada no alto da Bacia do Guandu, em Rio Claro, onde nasce o Rio Piraí - considerado o mais importante do sistema Guandu. A Bacia do Guandu, que também recebe água transposta do Rio Paraíba do Sul, é responsável por cerca de 80% do abastecimento de água e 25% da geração de energia elétrica para a região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, beneficiando aproximadamente 7 milhões de pessoas. A expectativa dos parceiros do projeto é iniciar os estudos para ampliação do programa para mais duas microbacias até o final do ano.

O valor a ser pago pode chegar até R$ 60,00 por hectare/ano, a depender das particularidades de cada propriedade. Esse valor foi calculado de acordo com o custo de oportunidade local, localização e qualidade das florestas conservadas, atingindo valores equivalentes à receita líquida que os produtores rurais teriam se utilizassem a terra para outros usos, como a pecuária de corte ou leiteira. Em alguns casos, os proprietários poderão receber até R$ 6 mil pela área total inserida no projeto.

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