quinta-feira, 2 de abril de 2009

Inicia-se a discussão de saúde na Câmara - Deu no Notícia Pescada

Hospital da Japuíba ainda precisa de quase R$ 22 milhões para funcionar

Uma comissão da Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar) foi à Câmara Municipal hoje para discutir um dos temas mais polêmicos levantados até então no período legislativo de 2009 – a construção do Hospital da Japuíba. O assunto foi levantado no início de março pelo Vereador Ilson Peixoto (PT), que apresentou requerimento solicitado uma audiência pública para esclarecer dados sobre a obra. No entanto, a maioria dos parlamentares presentes, a exceção do restante da bancada petista, considerou a medida politiqueira na ocasião, acertando uma visita para explanação do presidente da Fusar.
Adilson Bernardo dissecou dados sobre a construção da unidade, ressaltando que depois de pronta ela consumirá anualmente R$ 60 milhões, havendo a necessidade de um consórcio regional para manter a estrutura – proposta que, segundo ele, está em estágio avançado, envolvendo Paraty, Rio Claro e Mangaratiba a princípio.
Bernardo explicou também que já foram gastos na obra R$ 12.895.962,11. O montante foi usado para a edificação da parte física do prédio, que está praticamente concluída. Também custeou ações urbanísticas e paisagísticas, com R$ 528.888,27 empregados; R$ 370.000 em Sistema de voz e dados; e R$ 2,40 por metro cúbico em tanque criogênico hospitalar para Central de Gases. Ele prevê ainda que serão necessários mais R$ 21.597.018,00 para colocar o hospital em pleno funcionamento, dos quais R$ 7.137.790,54 já foram liberados para uso pelo Tribunal de Contas do Estado e R$ 3.589.925,30 estão sob análise dos técnicos da instituição. Além disso, será feita a implantação de uma subestação de tratamento d’água avaliada em R$ 532.330,97; e uma estação de esgoto orçada em R$ 1.130.118,23; a automação predial, com a aquisição e instalação de 96 câmeras de segurança, com preço próximo a R$ 2.300.000; a compra de mobiliário no valor de R$ 6.909.805,00; e execução de um projeto de comunicação visual ainda sem dados estabelecidos.
Como a sessão não foi aberta a perguntas da população e nenhum dos Vereadores fez qualquer questionamento sobre quando o novo hospital começará a funcionar, o presidente da Fusar saiu da reunião sem prestar a principal informação para quem precisa do serviço.

Fonte: Notícia Pescada

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